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24 jan., 2023
A importância da Consulta Preventiva
03 jan., 2023
Amamentar: um ato de amor
05 jul., 2022
Mais uma mudança de ciclo e o inverno chegou! Nessa estação, é importante redobrar os cuidados com nossa saúde porque a temperatura cai e o ar fica mais seco. Esse cenário é propício para o aparecimento de problemas respiratórios, alergias e doenças típicas da estação (rinite, sinusite, gripes, resfriados). Pensando nisso, a equipe do PRONTIL separou algumas dicas importantes para quem quer atravessar a estação com saúde e muita vitalidade. Pode parecer bobagem, mas são atitudes preventivas que fazem toda diferença no cotidiano. Por isso, fortaleça seu ânimo e coragem para mudar hábitos. É sempre desafiador mudar, mas vale muito a pena! Não desista nunca, porque tudo sempre muda e isso pode ser muito bom. Beba água – no inverno sentimos pouca sede e o organismo gasta mais energia para manter a temperatura, o que favorece a desidratação. Água é vida em todas as estações! Cuide também da hidratação da sua pele (evite banhos muito quentes e use cremes) e vias respiratórias (umidificador de ar e soluções especificas para as narinas); Use hidratante labial – os lábios ressecados são comuns no inverno e causam feridas e rachaduras que podem incomodar bastante; Mantenha os ambientes arejados – é comum querer manter os ambientes fechados no frio, mas isso pode ser perigoso. A falta de circulação do ar facilita a proliferação de vírus, fungos, ácaros e outros microrganismos – o que favorece a ocorrência de doenças e alergias; Pratique atividade física – manter a prática de exercícios no inverno é fundamental para fortalecer a imunidade do corpo. Por isso, nada de fugir do frio e diminuir o ritmo! Supere obstáculos e movimente-se pelo menos 3 vezes por semana, isso vai te deixar com mais vitalidade no dia a dia; Alimente-se de maneira saudável – No frio é comum consumir alimentos mais calóricos. Lembre-se que frutas e vegetais oferecem vitaminas, minerais e antioxidantes que fortalecem o corpo. A alimentação saudável fornece os nutrientes necessários ao sistema imunológico, o que é muito importante porque no frio ficamos mais vulneráveis; Vacine-se – manter as vacinas em dia contribui para permanecer saudável e evitar problemas em todas as épocas do ano. A imunização diminui o risco de complicações que podem surgir quando adquirimos alguma doença ou infecção. O inverno é uma estação deliciosa, que pode oferecer muitos momentos agradáveis e inesquecíveis. Mas, para isso ser vivenciado é importante manter a saúde. Separamos alguns lembretes muito importantes: - Mantenha o uso do protetor solar! - Lave ou deixe no sol as roupas e cobertores que estavam guardados! - Consuma chás e bebidas quentes para aquecer a garganta! - Abuse de gorros e cachecóis! - Umidifique as vias aéreas com soro fisiológico! - Mantenha as consultas médicas e exames sempre em dia! Cuide da sua saúde neste inverno. Se precisar de ajuda especializada no PRONTIL temos um corpo clínico de pediatras comprometidos com a excelência e o amor! Referência no cuidado da saúde de crianças e adolescentes, sabemos como é importante que os pais estejam com a imunidade fortalecida. Acompanhe nossas plataformas digitais para mais informações!
28 mar., 2022
Toda profissão exige o aprimoramento de nossas habilidades humanas mais sublimes, mas na medicina essa é uma exigência diária. O ato mais importante no exercício da medicina é o amor. Nos corredores do hospital e nas salas de atendimento é possível perceber a nobreza desse sentimento tão necessário: está presente na escuta da história que cada pessoa traz, no olhar atento e paciente que observa e faz diagnósticos, na escolha diária de mover-se na direção de quem precisa. O Hospital Prontil teceu nos últimos 52 anos uma história costurada pelo amor. Sabemos que nosso diferencial reside em uma equipe competente e comprometida, que ama exercer a medicina. Nossos médicos são apaixonados pela missão que escolheram e isso faz a diferença todos os dias. Nossa equipe sabe que os desafios da profissão são inúmeros, por isso nosso desenvolvimento é tanto no campo intelectual (participação em cursos, congressos, pesquisas) quanto no campo emocional (reconhecimento de que sempre podemos evoluir como seres humanos). Reunimos aqui alguns pontos que consideramos fundamentais para manter a qualidade e eficiência de nossa equipe médica. Praticamos a medicina por amor, por isso os pilares que sustentam nossa tradição de 52 anos são fortes e inquebrantáveis. Medicina humanizada – sabemos que é fundamental levar em conta a singularidade de cada paciente. O mesmo tratamento feito por duas pessoas pode provocar diferentes preocupações e medos; perceber isso e agir com sabedoria e calma em cada situação é humanizar o atendimento; Curiosidade – essa é uma qualidade que move o conhecimento. Manter a postura investigativa e analítica é primordial para ir além dos saberes estabelecidos e se manter aberto ao que é novo e ainda está em desenvolvimento; Comunicação – transmitir informação é uma arte e exige de nós a escuta. Cada paciente possui uma necessidade diferente que só pode ser acessada com paciência e atenção - alicerces para uma comunicação saudável e eficaz; Empatia – desafio de toda profissão, mas na medicina é essencial para garantir a eficiência do tratamento. Isso porque ao se colocar no lugar do outro, é possível perceber com clareza a melhor maneira de agir. Paixão – Amor pela vida. Amor ao próximo. Esse é o ato mais sublime e importante na medicina. Nossa capacidade de amar é sem limites, por isso aprender caminhos para desenvolver essa habilidade tão rara no mundo atual é fundamental. Não podemos desistir do óbvio. A paixão pela profissão é o que nos faz seguir adiante, independente dos obstáculos. Transparência – os pacientes e seus familiares conseguem tomar decisões mais sábias no cuidado da saúde quando o médico passa as informações de maneira clara. A transparência nos atendimentos é fundamental para garantir a tranquilidade e confiança no sucesso do tratamento. Que nossa medicina com amor e excelência te inspire a manter a confiança em dias melhores!
16 fev., 2021
A saúde da criança é o que motiva toda dedicação devotada aos filhos, mas nem sempre as coisas saem como gostaríamos. Mesmo que sejam feitas todas as prevenções básicas como amamentar até os 2 anos, (recomendado pela Organização Mundial de Saúde para fortalecer a imunidade infantil), sendo exclusivo até os 06 meses, ou optar pelo parto normal (por aumentar a resistência devido ao contato com as bactérias do canal vaginal entre outros) e buscar introduzir alimentos saudáveis na primeira infância, existem doenças que podem visitar os pequenos nesse período. Foi pensando nisso que o Prontil reuniu algumas informações que podem colaborar na prevenção e cuidado das doenças mais comuns na infância. ALERGIAS Entre as doenças infantis mais comuns temos a alergia, que pode ser provocada por uma miríade de fatores que vão desde ácaros, fungos, alimentação, pelos de animais até o pólen das flores. Os sintomas são variados, pois dependem da causa – uma alergia alimentar tende a provocar coceiras, erupções na pele, diarreia, dores no abdômen e na cabeça. Na alergia respiratória podem ocorrer espirros, congestões nasais, tosses e chiados no peito. Picadas de inseto também podem causar alergias, com coceira e vermelhidão, que duram até dez dias. As alergias de origem alimentar podem ser causadas por alguma proteína, corante ou conservante. A presença de um pediatra de confiança é fundamental para diagnosticar o quadro e orientar o tratamento. Além disso, manter a casa bem arejada, evitar objetos que acumulam pó (tapetes, cortinas, bichos de pelúcia) são medidas preventivas. INFECÇÃO NO OUVIDO A famosa otite média surge quando há acumulo de secreção no canal auditivo decorrente de gripes ou resfriados. Em bebês pode ocorrer quando mamam na horizontal e o leite escoa até o ouvido, o que pode provocar proliferação de bactérias. É comum que se manifeste pelo menos uma vez até os 5 anos de idade e pode exigir tratamento com antibióticos. Os bebês exigem atenção maior, pois não falam – fique atento aos sinais como choro intenso e febre. A otite externa caracteriza um quadro mais brando provocado pelo excesso de umidade, muito comum quando os pequenos passam bastante tempo na praia ou piscina. Nesses casos, é recomendado secar bem os ouvidos com uma toalha e evitar o uso de cotonetes. INFECÇÃO NA GARGANTA As infecções de faringe e amidalas podem ser causadas por vírus ou bactéria. Os sintomas incluem falta de apetite e febre alta, além de dor na região. Até os 2 anos de idade o tipo viral ocorre com maior frequência e é comum até 3 episódios por ano. Já as bactérias são responsáveis por sintomas mais intensos, o que requer uso de antibióticos e ocorre com mais frequência entre 3 e 6 anos. Episódios recorrentes podem exigir a extração das amídalas, por isso é muito importante o acompanhamento pediátrico. DOENÇAS VIRAIS Catapora, caxumba, rubéola e sarampo são causadas por vírus. Essas doenças são transmitidas por meio da saliva e levam de 5 a 14 dias para entrar em remissão espontânea. O tratamento consiste no alívio dos sintomas, com analgésicos e antitérmicos, e na prevenção de complicações – como a pneumonia, no caso do sarampo. Todas podem ser prevenidas com a mesma vacina, chamada tetra viral, que é aplicada em dose única aos 15 meses de vida. Cada uma delas possui características próprias, mas sintomas como: febre, prostração, manchas no corpo, tosse, coriza e falta de apetite devem ser relatados o quanto antes ao pediatra! GRIPES E RESFRIADOS Gripes e resfriados têm características diferentes e são causados por vírus diferentes. Nas duas situações, a principal forma de contágio é a saliva, eliminada durante tosse e espirro. O resfriado costuma ser mais brando, com coriza e irritação das mucosas. Já o pacote da gripe inclui: febre, dor muscular e cansaço. Nos dois casos, o tratamento serve para aliviar os sintomas - uma vez que o corpo tem a habilidade natural de se autorregular. Por isso é fundamental mantermos os pequenos com a imunidade em alta. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, essa frequência de gripes, resfriados, dores de ouvido, viroses, acontece principalmente nos pequenos, pois até os dois anos de vida o sistema de defesa de uma criança é parcialmente imaturo. Mas eles podem ser minimizados ou evitados com alguns cuidados, como amamentação, sono tranquilo, higienização rotineira, vacinas em dia e alimentação adequada.

É preciso proteger as crianças, mas não a ponto de colocá-las em uma redoma. Pois, ao tentar protegê-las demais, seu organismo não conseguirá construir as próprias defesas naturais. As doenças fazem parte da vida de uma criança, mas com uma atitude preventiva elas podem ficar mais longe do seu filho!
17 jan., 2021
O Janeiro Bronze é uma campanha da SPSP (Sociedade de Pediatria de São Paulo) que tem como objetivo conscientizar a população e a comunidade médica da importância de prevenir os efeitos imediatos da exposição à luz solar - como queimaduras, erupções cutâneas, infecções e doenças de pele - e os efeitos silenciosos da exposição ao Sol a médio e longo prazo, como lesões de pigmentação, aparecimento de manchas e as chamadas pintas ou nevos melanocíticos, que podem ou não apresentar benignidade ao longo da vida. O mais preocupante é o dano solar crônico, que é gradualmente causado pela excessiva exposição solar diária (em escolas, carros, brincadeiras ao ar livre etc.) sem as medidas preventivas adequadas. Esses danos acumulados podem determinar alterações cutâneas na vida adulta, como envelhecimento precoce e câncer, como o melanoma maligno. Durante a infância e a adolescência, cerca de 80% da radiação ultravioleta é acumulada no nosso corpo; portanto, os pediatras estão acostumados a monitorar pacientes nessa faixa etária. Sua principal função é orientar os pais sobre os cuidados com os filhos durante o verão, período em que aumenta a exposição das crianças ao sol, inclusive por conta das férias escolares. Vale ressaltar que o sol é essencial para nossa saúde, pois é a principal fonte natural de produção de vitamina D, que na verdade não é uma vitamina, mas um pró hormônio com diversas funções de restauro e reparo no organismo humano. Por ser a estação mais quente do ano, devemos nos atentar à hidratação, alimentação e às roupas. Em relação à exposição, é importante estar atento aos horários adequados, evitando o momento do pico de radiação ultravioleta B (das 10h às 15h), responsável pela principal causa do desenvolvimento de câncer de pele do tipo carcinoma. Usar filtro solar é fundamental, assim como reaplicá-lo no mínimo a cada duas horas de permanência no sol.
22 dez., 2020
Infelizmente, frequentemente por falta de conhecimento, muitos pais só levam seus filhos ao médico quando eles apresentam sintomas de doença. Com isso, desde o nascimento, muitas crianças são privadas do mais importante: as prevenções primárias, como vacinações, orientações para hábitos de vida mais saudável, entre outros. Quanto mais cedo iniciarmos as visitas regulares com a criança, maiores serão as chances de promover sua saúde e qualidade de vida. Esse tipo de cuidado começa antes mesmo do nascimento do bebê, no pré-natal, e é muito importante que um pediatra faça esse acompanhamento. 

Nesse contexto, pesquisas apontam uma tendência maior dos pais de substituírem a consulta ao pediatra no consultório pelo atendimento hospitalar. Esse tipo de troca pode trazer riscos à saúde das crianças, pois menores de três anos têm mais probabilidade de serem hospitalizados e a chance de sofrerem com doenças crônicas, como asma, dores abdominais recorrentes etc, dobra. O atendimento hospitalar, mesmo que seja adequado, não pode substituir a ida ao pediatra no consultório. É importante que a criança seja acompanhada por um profissional envolvido com o seu histórico. Assim, essas consultas regulares poderão prevenir ou detectar precocemente algumas doenças, permitir tratamentos mais adequados e com mais chances de plena recuperação. A Sociedade Brasileira de Pediatria tem uma regra geral sobre o número de visitas: 
- 5, 15 e 30 dias - 3 consultas 
- 2 aos 6 meses - 1 vez ao mês 
- Após os 7 meses - 1 vez a cada 2 meses 
- A partir dos 2 anos - 1 vez a cada 3 meses 
- A partir dos 6 anos - 1 vez por semestre 
- Dos 7 aos 18/19 anos - 1 vez ao ano Nessas consultas, o pediatra monitora o crescimento e o desenvolvimento dos bebês desde o nascimento, esclarecendo dúvidas, dando orientações sobre vacinas, sono, alimentação, prevenção de doenças, acidentes, entre outras. Principalmente, serão analisados: Crescimento: avalia o ganho de peso e estatura, compara os dados obtidos nas consultas anteriores e os correlaciona com o esperado para a idade, por meio das curvas de crescimento. Desenvolvimento: esta é uma avaliação das habilidades cognitivas, motoras e de interação social (por exemplo, falar, andar e outras habilidades esperadas para a idade). Para verificar se a criança está atingindo os marcos de cada estágio de desenvolvimento, o pediatra coletará informações dos familiares e, caso necessário, escolares também. Alimentação: ele avalia os hábitos alimentares da criança e recomenda aos pais alimentos adequados e não adequados para a idade, pois é nessa fase que alguns pais introduzem alguns alimentos pouco saudáveis. Assim, por meio de instrução adequada, esses maus hábitos poderão ser mudados, a fim de trazer melhor saúde e qualidade de vida. Vacinação: a vacinação na infância é de extrema importância, pois a imunização previne e evita diversas doenças nos pequenos, sobretudo os que têm o sistema imunológico mais vulnerável. O controle dos cartões de vacinação e a verificação das vacinas em atraso fazem parte do serviço de aconselhamento pediátrico. O pediatra também poderá apontar outras vacinas que não constam no calendário do Ministério da Saúde, mas que estão disponíveis na rede de saúde privada. Ele vai avaliar várias situações em que a vacina não é recomendada ou precisa ser substituída (no caso de baixa imunidade e alergias). Portanto, é necessário consultá-lo com frequência para que ele avalie a criança. Escolha um médico de confiança, com o qual você se sinta confortável para acompanhar seu filho até a puberdade, pois confiança, empatia e um bom diálogo são essenciais na relação entre médico e família. Por fim, lembre-se de que as consultas ao pediatra não são somente em caso de doenças: as visitas regulares são essenciais para toda criança e adolescente. Não deixe de levar seus filhos!
10 dez., 2020
Os Acidentes na infância podem ser evitados 
O que é o dezembro vermelho? Como evitar acidentes na infância? Venha saber mais e previna-se. 
 
O dezembro vermelho é uma campanha da Sociedade de Pediatria de São Paulo para alertar os pais sobre a prevenção de acidentes na infância e na adolescência, muitos acidentes que ocorrem durante essa época podem ser evitados e por isso devemos estar atentos em adotar medidas para proteger nossos filhos. Principais acidentes 
Queimaduras – cuidado especial na cozinha Elas representam 16% das internações de crianças em hospitais. A cozinha é o lugar mais perigoso da casa, por isso, crianças pequenas devem ser mantidas longe de fornos ligados ou locais quentes. Os cabos de panelas devem estar sempre virados para a parte de dentro do fogão e mantenha panelas quentes longe do alcance das crianças. Caso a queimadura aconteça, lave o local com água fria corrente por alguns minutos. Para queimaduras mais graves, leve a criança ao hospital mesmo depois desse processo. Sufocação e engasgamento Apesar de 1% das crianças hospitalizadas ser por sufocação e engasgamento, esse tipo de acidente representa 71% das mortes de crianças de até 1 ano. Ou seja, quanto menor a criança, maior o risco de fatalidade, pois as vias aéreas são pequenas e crianças menores têm tendência natural de colocar objetos na boca. A prevenção é fundamental, desde ensinar a criança a comer sentada, cortar os alimentos em pedaços pequenos e evitar alimentos redondos e duros. E na hora de dormir, o bebê deve ficar em um colchão firme, de barriga para cima e coberto até a altura do peito com o cobertor preso embaixo do colchão e os bracinhos para fora. E sempre devemos estar atentos ao que a criança pode colocar na boca, principalmente na fase dos primeiros dentinhos, que aumentam o seu desejo de morder coisas. Compre mordedores com certificação e fique sempre atento. Quedas Atenção diária
Você sabia que as quedas acidentais da cama é o acidente mais comum em crianças de até um ano? Existe um grave risco de fratura e traumatismo craniano. 49% das hospitalizações ocorrem por quedas. A maior parte das quedas não é grave, mas podem ser evitadas. Antes de começar a andar, o bebê pode cair de alturas como a cama dos pais ou do trocador. Ao começar a andar são comuns pequenas quedas, fique sempre de olho no que está ao redor da criança, para que se ela cair não bata em nenhum objeto perigoso. Quedas de escada também podem ser evitadas impedindo que elas subam e desçam sozinhas, com portões próprios.
 Afogamentos – um instante de descuido Ocorrem de maneira rápida e silenciosa, um instante e breve momento em que a criança fica sozinha, apenas dois minutos submersa, a criança perderá a consciência. Após quatro minutos, danos irreversíveis ao cérebro podem ocorrer. Crianças até quatro anos de idade tem a cabeça mais pesada que o corpo, logo não têm força suficiente para se levantar sozinhas e reagir rapidamente em uma situação de risco. Logo, em caso de queda ou desequilíbrio, podem se afogar até mesmo em recipientes com apenas 2,5 cm de água. Nunca devemos deixar crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. E ela deve ser instruída que nadar sozinha, sem ninguém por perto, é perigoso. E o mais importante: o colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros infláveis passam uma falsa segurança, mas podem estourar ou virar a qualquer momento. Intoxicação com produtos de limpeza e medicamentos
Existem diversos tipos de intoxicação, o mais comum é pela ingestão de remédios e outras substâncias químicas. É fundamental guardar de maneira segura produtos de limpeza, produtos tóxicos ou medicamentos, mantê-los longe do alcance das crianças, de preferência em armários trancados. Alguns remédios têm cores e até cheiro que lembram doces, provocando na criança o desejo de experimentar. Acidente de Trânsito – tem que usar a cadeirinha Eles representam 12% do total de hospitalizações e 38% do total de morte com crianças. O uso da cadeirinha é essencial, que atendam as normas de segurança e adequadas a altura e peso da criança. Ao crescer o assento elevado fará toda a diferença. Sempre, sempre, (sempre!) usar. Mesmo para passeios curtos, de poucos quarteirões. Um fato é que esses acidentes são as principais causas de mortalidade infantil e adolescente em todo o mundo, já para aqueles que sobrevivem terão sequelas significativas por toda a vida (1 em 4 crianças apresentarão sequelas), por isso é tão importante a conscientização dos pais. Fazer as intervenções preventivas é uma forma eficaz para evitar e diminuir os riscos (outros acidentes comuns são afogamentos, queimaduras, quedas e acidentes de trânsito). Como falamos, a prevenção é sempre a melhor solução. Nunca deixe a criança sozinha ou sob supervisão de outras crianças. E mesmo em brincadeiras do dia a dia, sempre use os equipamentos de segurança como capacetes, tornozeleiras e cotoveleiras quando for usar bicicletas e outros outros itens de locomoção. Visite regularmente seu pediatra desde o nascimento até sua adolescência, o profissional irá orientá-los de forma correta, ajudando a prevenir e evitar riscos de acidentes e situações perigosas.
23 nov., 2020
16 set., 2020
O suicídio é atualmente a terceira causa de morte na adolescência, sendo que a tentativa do autoextermínio é a principal causa de emergência psiquiátrica em hospitais gerais. Nos últimos anos crescem as taxas de tentativa de suicídio e suicídio consumado em jovens. E aqui vem uma importante constatação: 98% das pessoas que cometeram suicídio apresentavam algum transtorno mental à época do Suicídio, especialmente transtorno do humor, como a depressão e transtorno bipolar. O sub diagnostico sobre a saúde mental da criança é um desafio, pois mais de 70% das crianças e adolescentes com transtornos de humor grave não possuem sequer diagnóstico, logo, não tem um tratamento adequado. O tema vem acompanhado de muita desinformação e preconceitos, logo, muitas vezes o suicídio é omitido pela família, pela dificuldade em lidar com esta experiência difícil e complexa, onde 1 suicídio afeta até 6 pessoas diretamente. Pontos de atenção sobre o suicídio na infância e adolescência. • Fuja do Mito “Quem quer se matar não avisa!”. 80% dos suicidas emitem avisos. As crianças e adolescentes dão sinais de alerta, como a autoagressão e violência auto infringida. Elas buscam situações de risco pela necessidade de causar dor a si mesmo, o grau máximo será o suicídio. • Sempre existe uma razão, culpa ou insatisfação que faz a pessoa buscar um plano de acabar com a sua vida. • Importante evitar deixar a ideia crescer no pensamento, por isso é essencial trabalhar os laços da família, junto a amigos e colegas, assim como buscar metas para futuro. • O suicida não quer morrer e sim parar de sofrer! O suicídio é visto como uma solução! É fundamental valorizar sua queixa e buscar entender seu sofrimento. E ao qualquer sinal de suspeita e sinais de autoagressão, buscar ajuda especializada, para oferecer suporte integrado entre família, escola e profissionais da saúde. Fonte: ABP / MPPR / Flesmann, 2002 / Bertolote, 2004 / Lee Fu-I - TR.
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